A Petrobras informou, em nota, que as plataformas devem acrescentar cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com capacidade máxima.
? Essas unidades, batizadas de “replicantes”, integram a nova geração de unidades de produção concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção em série de cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e a consequente otimização de custos ? diz a nota.
Ainda segundo a estatal, cada uma das oito plataformas, todas do tipo FPSO (que produzem, armazenam e transferem óleo e gás), terá capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
As informações indicam que, das oito unidades contratadas, seis serão administradas pelo consórcio que detém a concessão das áreas de Tupi e Iracema. As outras duas serão gerenciadas pelo consórcio do bloco que abrange os campos de Guará e Carioca. Os cascos serão construídos no Pólo Naval de Rio Grande (RS), onde funciona o dique seco da Engevix. A previsão de conteúdo nacional é de, aproximadamente, 70%.
? Os dois primeiros cascos deverão ser entregues ainda em 2013, enquanto os demais, ao longo de 2014 e 2015 ? informou a empresa em nota.
O consórcio do Bloco BM-S-11 (que engloba Tupi e Iracema) é controlado pela Petrobras (65%), que tem como sócias a BG do Brasil (25%) e a Galp Energia (10%). Já o consórcio do Bloco BM-S-9 (Guará e Carioca) é formado pela Petrobras (45%), BG do Brasil (30%) e Repsol do Brasil (25%).