Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Necessidade de política agrícola para o algodão é discutida no 9ºCBA

Segundo Neri Geller, o governo vem ampliando sistematicamente investimentos no setor ruralA falta de uma política agrícola consistente para o setor do algodão, a força e a importância da cultura foram destaque da abertura do 9º Congresso Brasileiro do Algodão (9ºCBA). O presidente do evento, Milton Garbugio, salientou que o setor não tem reajuste da tabela de preço mínimo há mais de10 anos, e criticou a péssima infraestrutura logística do país. - Não há reajuste na tabela de preço mínimo há mais de10 anos. Este ano não tivemos nenhum novo registro de moléculas para fazer frente às pr

O presidente da Associação Brasileira do Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso, citou também o excesso de processos para análise nos órgãos de governo. Segundo ele, são cerca de 1,7 mil processos à espera de análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Meio Ambiente (MMA).

– Se continuarmos nesse ritmo, só daqui a 100 anos conseguirão aprovar novos registros – comentou Pinesso.

Presente à abertura do evento, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, disse que o governo vem ampliando sistematicamente investimentos no setor rural. E citou o aumento no volume de recursos empregados no Plano Safra 2013 em R$ 136 bilhões ante os R$ 115 bilhões no ano anterior. No entanto, admitiu a falta de acordo com a equipe econômica para a recomposição do preço mínimo do algodão.

– Apesar de termos a consciência da necessidade de reajustar o preço mínimo do algodão, não conseguimos acordo com a equipe econômica – reconheceu.

Em um cenário político desfavorável para a cotonicultura, Garbugio destacou durante a abertura a importância da organização e união do setor para enfrentar os obstáculos.

– A proposta do Congresso é que todos saiam daqui mais conscientes e preparados para enfrentar os desafios em seus negócios. Queremos consolidar, ampliar e compartilhar os resultados positivos com toda a sociedade – ponderou Garbugio, também presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

Segundo ele, a eficiência e a capacidade de planejamento dos empreendedores rurais consolidaram o Brasil no mercado internacional. O país ocupa a 3ª posição no ranking mundial de exportação da fibra.

– O agronegócio brasileiro é o segundo que mais gera postos de trabalho no Brasil, só perde para a construção civil – destacou  Garbugio.

O evento, que vai até sexta, dia 6, é promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e realizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

>> Veja outras notícias sobre Algodão

Sair da versão mobile