Os dois setores que mais utilizaram os contratos públicos foram os de milho e trigo. Juntos eles negociaram 75.711 documentos de 27 de toneladas. Os triticultores venderam 753,68 mil de toneladas do cereal e os produtores de milho, 1,29 milhão de toneladas. Já em 2007, somente os rizicultores entregaram sua produção ao governo em troca de contratos. Foram 31.767 papéis.
Para o superintendente de Operações da Conab, João Paulo de Moraes, essas negociações ajudaram o produtor a enfrentar a instabilidade do mercado neste final de ano.
? Nos três primeiros trimestres, o valor das commodities garantia renda ao produtor sem a intervenção do governo. Mas as cotações começaram a cair e tivemos que interferir para dar sustentação de preços para produtos como milho e trigo ? explica.
Ao contrário das aquisições, a venda de estoques públicos diminuiu. Em 2008, o governo vendeu 954,37 mil toneladas de arroz, feijão, milho, café, castanha-de-caju e soja. O número representa uma queda de 35,51% em relação a 1,48 milhão de toneladas leiloadas na safra anterior.
O arroz foi o alimento mais negociado nos leilões da estatal. De cada 10 quilos vendidos pelo governo neste ano, nove foram de arroz. A oferta do cereal representa uma novidade em relação ao ano passado, quando de cada 10 quilos de grãos vendidos cerca de 8,5 foram de milho.