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Negociadores do aquecimento global discutem em ritmo de cautela durante conferência na Alemanha

Encontro da ONU em Bonn não prevê assinatura de documento oficial ainda este anoDepois da frustração da Conferência do Clima em Copenhague, quando apenas uma carta de intenções foi assinada, os negociadores estão mais cautelosos.

Uma mesa lotada reúne alguns dos principais negociadores da Conferência da ONU. Países ricos e em desenvolvimento fazem em Bonn, na Alemanha, um esforço para recolocar nos trilhos um processo que foi abalado no último mês de dezembro.

O representante da China disse que o diálogo foi destruído e que a confiança foi a principal vítima da COP15 em Copenhague.

O embaixador da Índia defendeu a convenção do clima, assinada na Eco 92, no Rio de Janeiro. Disse que não se pode querer que as regras do jogo mudem, com cortes de emissões semelhantes para países industrializados e países em desenvolvimento.

A negociadora da União Europeia foi mais otimista, e avaliou que as discussões estão andando, tanto nas propostas a longo prazo quanto na renovação do protocolo de Kyoto, que já está em vigor e perde validade em 2012.

O embaixador brasileiro resumiu o sentimento de todos. Lembrou que o encontro em Bonn está muito mais calmo que a turbulenta conferência em Copenhague. Assim como muitos, Sérgio Serra não acredita que um documento com força de lei seja assinado ainda este ano.

Além das expectativas menores, a COP16 no México terá outra diferença em relação à COP15 na Dinamarca. Em dezembro, uma mulher vai ocupar o cargo de secretária da convenção da ONU para mudanças climáticas. A costa riquenha Cristina Figueres foi apresentada aos jornalistas. A partir de julho será dela a tarefa de auxiliar as delegações nas negociações por um acordo contra o aquecimento global.

Figueres entra no lugar de Yvo de Boer, que ocupou o cargo por mais de três anos. Ele teria sido substituído por se engajar demais na luta contra o aquecimento global, fazendo críticas à falta de velocidade nas decisões, algo considerado inadequado para um funcionário das Nações Unidas.

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