? Quando o dólar estava desfavorável, nós importávamos matéria-prima. Agora, nós vamos nos voltar com tudo para o mercado externo ? explica o diretor comercial Alexandre Heineck.
Com a alta da moeda norte-americana, ele espera aumentar o índice de exportação. Hoje, a indústria manda para fora do país 15% dos 80 mil quilos de produtos fabricados por dia.
Os brasileiros ocupam 1,84 mil metros quadrados do Parque de Exposições Villepinte, na zona norte da capital francesa, e 110 empresas recebem suporte da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil). São 30 participantes a mais do que na última edição, realizada em 2006.
? Esta é uma grande vitrine ? define o diretor de negócios da Apex, Maurício Borges.
Uma indústria de Cascavel, no Paraná, aproveita o salão para divulgar o primeiro refrigerante de erva-mate do país, com lançamento previsto para dezembro.
? Vai ser a sensação do verão ? aposta o representante da empresa, Heroldo Secco Júnior.
No primeiro dia da feira, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) iniciou uma rodada de negócios com Japão, África do Sul e Oriente Médio, países que já importam a carne brasileira.
? Queremos ampliar o mercado ? conta o presidente da Abef, Francisco Turra.
? O momento é apenas de cautela e não de temor. O último setor a ser atingido pela crise vai ser o da alimentação ? acredita ele.
O Sial é uma das maiores feiras do mundo dedicadas à alimentação, com a presença de 5,3 mil expositores. Mais de 140 mil visitantes são esperados até quinta-feira, dia 23, quando termina o evento.