– Nós ainda não temos orçamento fechado. Antes de eu sair da Secretaria da Política Agrícola estava recebendo todas as demandas, de entidades como OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que são demandas muito fortes. Estamos fechando todo o esqueleto ainda – declarou Geller.
Segundo ele, na primeira quinzena de abril, técnicos do Ministério da Agricultura começarão as discussões com a equipe econômica para chegar a um montante para o novo plano agrícola. Entretanto, o ministro adiantou que devem ser mantidos no novo plano os principais programas, além da possibilidade de ampliação de recursos.
– Queremos aumentar os recursos com armazenagem. Em janeiro, fevereiro e março, já foram acessados R$ 3,9 bilhões dos R$ 4,5 bilhões que o governo federal disponibilizou para o segmento – disse.
Ele comentou, ainda, que pretende dar atenção especial à armazenagem e ao Inovagro e outros programas ligados à sanidade.
– Precisamos resolver alguns gargalos. Por exemplo, precisamos de recursos para a liberação de defensivos – declarou.
Geller disse também que o Ministério está de olho nos juros dos financiamentos para o agronegócio. O ministro foi otimista quanto à manutenção das taxas de juros cobradas nos financiamentos aos produtores rurais, apesar do aumento da Selic, que é a taxa básica de juros.
Nesta manhã, o ministro ainda participou da abertura do Global Agribusiness Forum, em São Paulo.
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