De acordo com o Vice-Presidente Executivo de Operações da Nestlé, José Lopez, a luta contra o trabalho infantil é uma das prioridades da empresa.
– O uso da mão de obra infantil na nossa cadeia de fornecimento de cacau vai contra tudo o que sustentamos. Como o relatório da FLA deixa bem claro, nenhuma empresa que trabalha com cacau da Costa do Marfim pode garantir que isso não acontece, mas o que podemos dizer é que a luta contra o trabalho infantil é uma das prioridades da nossa empresa – afirmou o executivo.
A empresa afirma que não tem e não opera fazendas no país africano, mas que procura causar impacto positivo na vida dos trabalhadores.
– A Nestlé está bem posicionada para causar um impacto positivo nas vidas dos trabalhadores da cadeia de fornecimento do cacau, devido ao seu poder de alavancagem junto aos fornecedores e ao volume de cacau que adquire – disse José Lopez.
A Nestlé comentou, ainda, que a própria FLA em seu relatório fez onze recomendações, as quais a empresa “apoia integralmente e já está implementando”. Dentre as medidas estão alterações para aperfeiçoar o código de fornecedores da empresa; a garantia, pelos fornecedores locais, das obrigações contidas nesse código; treinamento intensivo para evitar o trabalho infantil; monitoramento e reparação dos eventuais casos de uso de trabalho infantil, entre outros.