Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

El Niño e dólar pressionam contratos futuros da soja

Consultor aponta que o fenômeno climático deve resultar em nova safra recorde nos EUA e Brasil, aumentando ainda mais a oferta do grãoCom os contratos futuros precificados abaixo dos US$ 9,25 o bushel, na última sexta, dia 22, a cotação da soja fechou com o menor valor desde junho de 2010 para todos os contratos, quando a média do mês foi de US$ 9,44 na Bolsa de Chicago (CBOT).

• Veja também: Atraso no cultivo aumenta produtividade em Mato Grosso do Sul

De acordo com o consultor de mercado Carlos Cogo, os principais fatores que pressionam a cotação da soja são os valores atuais do dólar, o El Niño e, por consequência, a grande oferta da oleaginosa por parte do Brasil e dos Estados Unidos.

– As notícias sobre El Niño nos Estados Unidos e no Brasil, a alta que o dólar teve na semana passada e as previsões de safra recorde, tanto americana quanto brasileira já refletem nos contratos negociados para agosto, setembro e novembro. Sem dúvida, a tendência é de mais quedas – afirma.

• Leia: Importação de soja pela China cai 18,34% em abril

Os contratos para julho/2015 encerrou o pregão a 9,24/bushel; agosto a 9,16/bushel; setembro a 9,07/bushel; novembro a 9,07 e março/2016 a 9,20/bushel. Como esta segunda, dia 25, é feriado nos Estados Unidos, não haverá pregão na CBOT.

No mercado interno, os preços também continuam pressionados. Para o próximo mês, o cenário não deve ser diferente com a oferta ainda alta. Cogo sugere aos produtores que conseguiram financiamentos para custeio segurar o produto neste momento.

– Os preços tendem a cair. Com isso, o produtor deve segurar as vendas e esperar uma recuperação. A não ser que seja necessário ter uma quantia para comprar insumos, já que os bancos estão sem verba de repasses para o produtor custear a safra. Só neste caso é recomendado vender com o preço baixo – orienta Cogo.

• Saiba mais: Custo logístico diminuirá rentabilidade na safra 2015/2016

Para se ter uma ideia da retração nos valores da oleaginosa, a maior média de preços da soja foi registrada em setembro de 2012, quando os contratos negociados fecharam a US$ 16,84/bushel.

Sair da versão mobile