– Algumas medidas já estão em curso. O Garantia Safra, por exemplo. Nós podemos ir liberando recursos, à medida que os municípios decretem situação de emergência ou calamidade, com laudos. Isso gera uma pequena renda, que resolve parte dos problemas, mas é insuficiente. Acredito que a tendência é de que as questões utilizadas no Sul, onde a estiagem começou antes, sejam levadas para outros Estados, como a prorrogação de prazos de parcelas de financiamentos – diz.
Vargas acrescenta que o Ministério mantém contato com as pastas da Agricultura e da Fazenda, para avaliar soluções que necessitam de tratativas internas. Além disso, cogita elaborar alguma medida extraordinária, que deve ser submetida ao Conselho Monetário Nacional (CMN).
Reforma agrária
O titular do Desenvolvimento Agrário afirma ainda que o governo pretende superar a meta estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o assentamento de famílias este ano.
– Nós temos condições de continuar fazendo política de assentamento. O INCRA estabeleceu meta, mas queremos melhorá-la. No ano passado, foram 22 mil famílias. Este ano, acha que é possível em torno de 35 mil. Vamos ver se dá para melhorar essa meta – aponta.
Confira a íntegra da entrevista: