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Nova destilaria da Petrobras em Colina, São Paulo, vai produzir 44 milhões de litros de etanol na safra 2011/2012

Fábrica produzia somente açúcar e passa, agora, a atender à crescente demanda do mercado nacional por biocombustívelFoi inaugurada nesta sexta, dia 26, em Colina, interior de São Paulo, uma destilaria de etanol na unidade da Petrobras Biocombustível São José. A usina fabricava somente açúcar e passa, agora, a produzir etanol para atender à crescente demanda do mercado nacional pelo produto.

A unidade, que ficou pronta em seis meses, terá capacidade de produzir 110 milhões de litros de etanol por ano. Para a safra 2011/2012, a estimativa de produção da unidade é 44 milhões de litros de etanol. Ao todo, foram investidos R$ 30,8 milhões na construção da destilaria, que é uma parceria da Petrobras Biocombustível e a empresa Tereos Internacional, por meio do Grupo Guarani.

No primeiro semestre deste ano, o consumo de gasolina aumentou 17%. Parte pelo aquecimento da economia, mas principalmente pela alta no preço do etanol. No ano passado, o Brasil fez o que não fazia há mais de 30 anos. Importou gasolina. Mais de 2,5 milhões barris. Número que já foi superado este ano.

A estimativa é de que o país vá manter nos próximos anos uma dependência externa entre 5% e 10% de importação de derivados. No último ano, a Petrobras aumentou a produção de gasolina em 42 mil barris, mas não acompanhou a demanda. A autossuficiência vai depender da produção de etanol.

O diretor presidente da Guarani, Jacir Costa Filho, cobrou regras claras e mais estimulo por parte do governo federal.

? Regras claras no sentido de definir claramente qual é o papel do etanol na nossa matriz energética, mas o ministro definiu bem que o papel é relevante e estamos satisfeitos ? disse Jacir Costa Filho.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está otimista não apenas com a retomada dos investimentos em etanol, mas com relação à necessidade de importar combustível. Ele já estuda uma mudança no percentual de álcool na gasolina, tudo para garantir o abastecimento interno.

? Se for necessário de fato reduzir a mistura, nós vamos fazer, mas enquanto não for necessário vamos manter como está. Os produtores estão aumentando a importação do etanol por segurança, não estamos em estado de emergência ? observou o ministro.

Quanto ao preço nas bombas, o presidente da Petrobras Biocombustivel, Miguel Rosseto, diz que tudo é uma questão de adequar o retorno dos investimentos ao aumento da demanda.  

? Na medida em que se amplia a produção, se amplia a oferta, busca-se um equilíbrio melhor, tanto para estimular os investimentos quanto para se ter um consumo adequado por parte da população ? frisou Miguel Rosseto.

O grupo Tereos Internacional, que em parceria com a Petrobras vai investir perto de R$ 800 milhões na produção de etanol até 2014, acredita que o futuro está no mercado dos Estados Unidos.

? Hoje nossa prioridade é o mercado doméstico, mas, obviamente, as perspectivas de exportação vão existir para o mercado americano a partir de 2015 ? declarou Aléxis Duval.

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