Carlos Ernesto Augustin é o sétimo produtor a assumir a presidência da Ampa. No discurso de posse, ele destacou o papel importante da associação para o avanço da cotonicultura no Estado e reforçou que o desenvolvimento de tecnologias direcionadas para produção de pluma no cerrado permitiu um grande salto de produtividade e de qualidade ? um crescimento que Augustin exemplificou em números.
Segundo ele, em 1997, ano de fundação da Ampa, Mato Grosso era responsável por 8% da pluma produzida no Brasil. Atualmente, o Estado responde por mais de 52%.
O novo presidente assume o posto ocupado nos últimos dois anos por Gilson Pinesso, que deixa o cargo satisfeito por ter realizado uma gestão marcada pelo avanço tecnológico nas lavouras de algodão ? com o estímulo ao cultivo adensado ? e também pelo marketing internacional.
A nova diretoria assume a associação em um momento em que a atividade vive uma das fases mais promissoras dos últimos tempos. Tanto que, diante dos bons preços, os agricultores aumentaram as apostas no algodão. Superando todas as estimativas já divulgadas, a Ampa anunciou a previsão da área que deve ser cultivada nesta safra em Mato Grosso: 670 mil hectares. É um espaço recorde, que não deixa dúvidas quanto ao tamanho do otimismo dos cotonicultores.