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Nova resolução da Anvisa pretende impor limites máximos de micotoxinas no trigo

Especialista em alimentos adverte que a micotoxina provoca efeitos nocivos à saúde do homemUma nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende impor limites máximos tolerados de micotoxinas no trigo. A norma está prevista para entrar em vigor só a partir de 1º de janeiro de 2012, mas o setor produtivo está preocupado com o prazo para se adequar às novas exigências e pede a prorrogação da resolução.

Segundo a especialista em alimentos da Anvisa, Ligia Lindner Schreiner, “existem diversas formas de fazer a redução dos níveis de DON (micotoxina Deoxinivalenol) no trigo, como a questão de boas práticas nas lavouras, que não acontece só pelo uso de fungicidas, mas com um manejo correto e controle da época de plantio”.

? Além disso, depois de ter a coleta do trigo, é necessário fazer a seleção dos grãos. Há estudos que mostram que se pode reduzir em até 70% a contaminação pela simples seleção dos grãos contaminados ? diz Ligia.

A especialista em alimentos adverte que a micotoxina provoca efeitos nocivos à saúde do homem. Em efeitos agudos, ela provoca vômitos, mas os efeitos crônicos são os que preocupam mais.

? Eles podem ter efeito cancerígeno, redução da conversão alimentar. São diversos os efeitos que podem causar no organismo humano ? alerta.

Para Ligia, o país estava carecendo de uma norma, pois conforme os estudos vão evoluindo, outros países começam a implantar suas regulamentações e o Brasil acaba ficando para trás.

? O Brasil entra em risco, pois tudo aquilo que não consegue alcançar mercados mais rigorosos chega ao mercado brasileiro. Se nós afrouxarmos, se não colocarmos regras, nós começamos a importar matéria-prima de péssima qualidade ? declara.

Segundo Ligia, o prazo para adequação às novas normas não deve mudar.

? Até o momento, não recebemos nenhum estudo, nenhum dado novo que indique a necessidade de prorrogar os prazos. Pelos níveis que estão sendo encontrados, os limites são perfeitamente alcançáveis pelo que se tem de conhecimento até o momento ? diz a especialista.

Confira a entrevista completa com
Ligia Lindner Schreiner no Rural Meio-Dia:

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