Conforme o boletim desta semana do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o agricultor de Mato Grosso sentiu nas últimas semanas um cenário que preocupa. Com os preços futuros em patamares elevados, ele esteve confortável para negociar parte da sua produção. No entanto, como ainda é muito cedo, a maioria dos produtores ainda não fechou seus custos, e com o dólar se valorizando frente ao real, as tensões aumentaram quanto aos custos da próxima safra.
O Imea mostra que os custos somente com insumos, ponderado até junho, estão em R$ 1.271,66 por hectare na temporada 2015/2016. O valor é o maior das últimas safras, e o aumento observado em relação à safra passada é de 13,44%.
Com isso, a questão-chave para o produtor do estado, segundo o instituto, assim como nas últimas safras, é saber o momento certo de vender o milho. Como o preço é uma variável de difícil previsão, ir liquidando a produção em partes se torna uma das estratégias mais seguras.
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Produtividade
O bom volume de chuvas que ocorreu durante o desenvolvimento do cereal foi a grande razão para que os números de produtividade nesta safra fossem animadores. A região oeste, que está com 52,53% de sua área já colhida, registrou média de produtividade máxima em torno de 125 sacas/ha, a mais alta do estado.
No entanto, ainda há casos pontuais de média de produtividade mínima de 60,00 sacas/ha, indica o Imea. Principalmente em regiões de abertura de área e onde o investimento em fertilizantes e sementes é considerado menor.
