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Nova variedade de pimenta promete conquistar consumidores de paladar sensível

BRS Moema possui aroma e crocância característicos do fruto, mas não é picanteAntes mesmo de o Brasil ser descoberto, os índios já conheciam os prazeres e benefícios da pimenta. Com o tempo, o fruto vermelho e picante se tornou presença constante na mesa de muitos brasileiros. Agora, uma nova variedade de pimenta promete conquistar os consumidores que têm um paladar mais sensível. A BRS Moema possui aroma e crocância característicos das melhores pimentas, mas não é picante.

A descoberta foi feita pela Embrapa Hortaliças há sete anos, quando pesquisadores encontraram agricultores do interior de Minas Gerais produzindo a espécie apenas para consumo próprio. Os frutos pontiagudos lembravam a forte pimenta biquinho, mas por não ser picante, foi batizada de Moema, que em Tupi-guarani significa doçura.

Por causa do sabor mais suave, é um tipo de pimenta indicada para a fabricação de geléias e conservas. Além disso, pode ser consumida in natura.

? Ela também tem uma importância muito grande, medicinal. Em geral, as pimentas são ricas em vitamina C, pró-vitamina A e tem propriedade anti-oxidantes, que provavelmente vão estimular a prevenção de doenças como o câncer e doenças cardíacas. E a BRS Moema provavelmente não vai prejudicar essa parte gastro-intestinal de pessoas sensíveis ? explica a pesquisadora Sabrina Carvalho.

As sementes foram plantadas em diferentes regiões do país para ver como se adaptariam. Em locais de climas frios, como no Sul, a Moema deve ser cultivada na primavera e no verão.

? Ela tem uma resistência de campo à principal virose que ataca a pimenta. Além disso, possui um potencial produtivo alto, chega a produzir acima de 20 toneladas por hectare com muita facilidade ? diz o pesquisador Geovanei Amaro.

O agricultor que estiver interessado em testar a pimenta chamada de BRS Moema na sua região pode entrar em contato com a Embrapa pelo telefone (61) 3385 9110 ou mandar uma mensagem eletrônica para sac@cnph.embrapa.br.

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