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Novas normas de armazenamento proporcionam mais segurança na entrega de grãos

Unidades têm 180 dias para apresentar ajuste das regras. Escalonamento da implantação das normas ocorre até 2017Na unidade de armazenamento de grãos em Rio Verde, no sudoeste goiano, as normas exigidas já foram cumpridas. Durante seis meses, os operários tiveram que participar de treinamentos, mais banheiros foram construídos e um novo sistema de limpeza foi implantado. O investimento foi de mais de 40 mil reais, na busca do  certificado de qualidade.

? A gente tem toda a condição para que o grão seja armazenado da melhor maneira possível, atendendo a um padrão de qualidade que é exigido pelo mercado e também garantindo que esse grão esteja em bom estado de conservação ? comenta Éderson Afonso Daniel, supervisor de Qualidade.
 
O supervisor da unidade entende que as novas normas técnicas exigidas pelo Ministério da Agricultura vão trazer benefícios para os armazenadores. No caso dos produtores, a vantagem será a maior segurança na entrega do produto ao armazém.
 
? O maior benefício que a gente tem hoje, que a gente consegue avaliar depois de seis meses de trabalho para conseguir a certificação, é que a gente consegue controlar 24 horas por dia todo o nosso processo, toda a cadeia produtiva de armazenamento ? avalia o supervisor.
 
Os armazéns serão fiscalizados também pelos auditores técnicos indicados pelo Inmetro.  Nas visitas de inspeção serão avaliados todos os itens da nova norma, desde instalações físicas comuns da administração até os sistemas que vão garantir a conservação dos grãos, como sensores de  temperatura e umidade.
 
Mas para quem ainda não providenciou as mudanças, existe tempo. Em 180 dias deve ser apresentado o ajuste das regras. E depois começará o escalonamento da implantação das normas, que vai até 2017. Em Goiás,  das 13 milhões de toneladas de grãos desta safra, os armazéns do estado vão conseguir estocar cerca de cinco milhões. Muitos não terão condições de se manter credenciados à rede de armazéns do estado. Mas, segundo a superintendência da Conab de Goiás, a prorrogação no prazo para a certificação dos armazéns vai tranqüilizar o setor e produtores com mais unidades capacitadas para atender a demanda.

? Com a elasticidade do prazo, que foi concedido pelo ministro, isso trouxe uma tranquilidade para os armazenadores, que já viam a necessidade de estar aprimorando os serviços prestados, porque isso significa agregar valor na comercialização do produto. Um produto bem tratado, processado e armazenado, é lógico que vai ganhar preço no mercado ? diz Eurípedes Malaquias, superintendente da Conab em Goiás.

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