O trabalho de atualização levou cinco anos para ficar pronto e foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. Os novos procedimentos de análise de sementes envolvem amostragem, pureza física e da variedade, germinação e grau de umidade, entre outros pontos.
A última versão das regras para análise de sementes no Brasil era de 1992. Essa legislação não atendia nem a resolução do Mercosul, nem a Associação Internacional de Análises de Sementes. Agora, segundo os especialistas do setor, o país ganha mais credibilidade e segurança, inclusive para exportar materiais.
A atualização fica pronta em um momento que os pesquisadores mundiais chamam de a busca pela semente perfeita. Segundo especialistas, o fundamental para se produzir uma semente de qualidade é começar com uma planta de qualidade. Para isso, é preciso um ambiente que permita a ela desenvolver todo o seu potencial.
Porém, o que vem depois também é determinante para a qualidade da semente, como secagem correta, beneficiamento, tratamento e armazenagem. Um exemplo é o equipamento exposto no congresso que usa a força do vento para equilibrar umidade e temperatura em silos e armazéns. Esta é uma das exigências do Ministério da Agricultura para certificar unidades armazenadoras, a partir de janeiro do próximo ano.