– Essas novas tecnologias devem trazer mais sustentabilidade ao resíduo que hoje é amplamente reutilizado pelo setor na fertirrigação do solo. Ganhos no balanço energético virão com o uso de biometano para substituir o combustível fóssil e gerar oportunidades de novas receitas para o setor – explicou.
Elia Neto frisou que o setor vem buscando a viabilidade econômica de inovações tecnológicas que envolvem a vinhaça, tanto na produção de biogás como na concentração de vinhaça. Ele vê com bons olhos os incentivos que o governo do Estado de São Paulo tem fomentado na obtenção de energias renováveis, frisando que o potencial da bioeletricidade a partir do biogás da vinhaça é de 1% do consumo nacional elétrico e cerca de 2% do consumo paulista, nas condições base de 2011, o que é bastante significativo.
O consultor da UNICA participou do painel denominado “Biogás a partir da vinhaça”, e discorreu sobre aspectos técnicos e econômicos relevantes para a produção de biogás e biometano a partir da vinhaça, além de benefícios ambientais dessa alternativa energética. O Congresso reuniu diversos especialistas, entre eles o subsecretário de Energias Renováveis do Governo do Estado de São Paulo, Milton Flávio Marques Lautenschlager, que abordou políticas para inserção do biogás como fonte energética, enfatizando o seu potencial na mitigação das emissões de Gases do Efeito Estufa.