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Novo presidente da Aprosoja é empossado nesta quarta

Durante a posse de Almir Dalpasquale foi discutido a intenção do Mapa em proibir o plantio da safrinha de soja no Mato GrossoO novo presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja), Almir Dalpasquale, tomou posse nesta quarta, dia 21, em Brasília. Junto com Dalpasquale, assume a entidade como vice-presidente imediato Ricardo Tomczyk. Durante a cerimônia, representantes do setor comentaram a intenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de proibir o plantio da safrinha de soja no Mato Grosso, alegando que o vazio sanitário, que acontece entre os meses de junho e setembro, n

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– Se introduzo um procedimento agrícola que vai prejudicar o futuro da agricultura, é preciso tomar cuidado. Se prejudicar, o governo e a sociedade como um todo tem que se mobilizar para evitar isso – diz o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles.

Para a Embrapa, mesmo respeitando o período do vazio sanitário, o plantio da safrinha de soja oferece risco às próximas safras do grão e de outras culturas, além de comprometer o trabalho fitossanitário que vem sendo feito.

– Isso é arriscado e aumenta a pressão de pragas e doenças, podendo trazer problemas sérios no futuro. Se intensificarmos o cultivo de uma espécie após o cultivo da mesma espécie, a chamada safrinha de soja, é inevitável o aumento da pressão principalmente de pragas, insetos e doenças. Nós vemos com preocupação o crescimento das chamadas safrinhas da soja – salienta o presidente da Embrapa, Maurício Lopes.

O novo presidente da Aprosoja Brasil afirmou que já esta discutindo a questão com o governo federal e consultando instituições de pesquisa.

– É importante discutir isso de forma racional com quem conhece, além de ouvir a Embrapa e as fundações, e assim tomar uma posição. Vamos debater o problema, e se houver viabilidade, vamos defender. Mas, se não houver vamos respeitar. Não adianta querermos ter uma ganância em uma produção e perdermos de outro lado – reforça Dalpasquale.

– O limite do produtor se dá até o ponto que ele não cause problema ao seu vizinho. A propagação de pragas, a quebra de resistência pelo uso intenso de defensivos é uma preocupação, mas também não podemos tirar o direito do produtor de salvar sementes, de fazer uma segunda safra – afirma o presidente da Aprosoja MT, Carlos Favaro.

Representantes do setor e da bancada ruralista defendem que seja feita uma investigação das consequências da safrinha de soja e de outras culturas para a produção brasileira.

– Vejo com bons olhos essa discussão. Temos preocupações com diferentes culturas e são situações que devem ser repensadas – salienta o deputado federal da Frente Parlamentar, Luiz Carlos Heinze.

– A questão sanitária tem que estar sempre em primeiro lugar. Se ela não for verificada e observada, pode prejudicar os próprios produtores rurais – conclui a senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu.

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