O ministério informou que os abalos não causaram maiores danos nas cidades atingidas. As áreas afetadas são: Maule, Bío-Bío, Valparaíso, Viña Del Mar, San Antonio, San Francisco, Pichelem, San Felipe, Quillota, Canquenes, além de Santiago e Talca. Essas mesmas áreas foram afetadas pelo terremoto do dia 27 e pelos outros fenômenos naturais que se seguiram.
Desde sábado, dia 27, o Chile passa por vários terremotos e tsunamis. Em decorrência dos tremores de terra e as ondas gigantes, o governo da presidente do Chile, Michelle Bachelet, chegou a anunciar o registro de 802 mortos. No entanto, nessa quinta, dia 4, recuou ao afirmar que esses dados estariam incorretos porque foram incluídos os desaparecidos.
No entanto, os sobreviventes reclamam das dificuldades causadas pela demora na ajuda do governo. Pelo menos 1,5 milhão de casas foram destruídas. Estradas e pontes também foram destroçadas. Há cerca de 1,5 mil pessoas sem energia e 800 sem água.
Bachelet informou que serão necessários quatro anos de trabalho árduo para reconstruir o país. O futuro presidente do Chile, Sebastián Piñera, que assume o governo na próxima quinta, dia 11, avisou que a palavra de ordem na sua gestão será “reconstrução”. A atual presidente afirmou que precisará de ajuda financeira internacional.