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Número de produtores do RS que buscaram seguro após prejuízos com a seca surpreende agentes financeiros

Em março, média de pedidos foi de 640 por diaO número de produtores do Rio Grande do Sul que buscaram seguro após os prejuízos causados pela seca surpreendeu os agentes financeiros. No mês de março, a média de pedidos foi de 640 por dia. Desde a estiagem registrada em 2005 não havia uma quebra tão grande nas lavouras do Estado.

Segundo a Emater, a produção de arroz, feijão, milho e soja do Estado vai chegar a pouco mais de 16 milhões de toneladas, quase 40% a menos do que na colheita de 2011. Pelo último levantamento do órgão, a safra de soja vai cair pela metade e os prejuízos financeiros ultrapassam os R$ 5 bilhões. Há 4 meses, a Emater iniciou um mutirão com 570 técnicos para fazer as vistorias nas lavouras atingidas.

— O Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) funciona como um seguro para o financiamento de custeio que é administrado pelos agentes financeiros que estão cadastrados para isso no banco central. Então, nós começamos a fazer estas vistorias, e a trabalhar mais fortemente a partir de 15 de dezembro, quando os efeitos da seca já começaram a se mostrar bastante fortes e os agricultores passaram a comunicar perdas — explica o assistente técnico estadual em Crédito, Cezar Henrique Ferreira.

Cerca de 80% dos laudos feitos pelos técnicos foram encaminhados ao Banco do Brasil. De acordo com a instituição, os agricultores fizeram mais de 34 mil pedidos de seguro. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) destina a eles até 65% do valor estimado para a safra que foi perdida. Os valores não passam de R$ 3,5 mil por famílias.

— Felizmente, os nossos produtores, basicamente aqueles que tinham operações com o Banco do Brasil, tinham esta cobertura do seguro, do Proagro. Isso faz com que, se não é o ideal para ele, para ter a questão de renda, pelo menos não aumenta o seu endividamento junto à instituição financeira e a gente mantém esses clientes todos na normalidade — diz o superientendente estadual do Banco do Brasil, José Carlos Reis da Silva.

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