Entre as orientações contidas na cartilha, está que o refúgio para proteção de biotecnologias (OGMS) será mandatório com 20% de plantas não Bt para o milho, 20% para o algodão e 50% para a soja. Sobre o vazio sanitário, o documento destaca que o objetivo é evitar a ponte verde para pragas infestantes e determina que ele seja revisto todo o ano, respeitando a legislação vigente.
A publicação traz a proposta de um calendário agrícola para o Oeste da Bahia e outro para uso racional de inseticidas nas culturas de soja, algodão, milho e outras. O destaque é o uso intensivo de produtos biológicos e inimigos naturais para o controle de pragas e uso de armadilhas e iscas tóxicas, além de outros métodos para o controle de mariposas.
Para o controle de pupas, as ações incluem o estabelecimento de métodos de amostragem de pupas no solo e o levantamento de espécies inimigas naturais e a eliminação mecânica de pupas (quando necessária). Foi ressaltada, também, a importância da rotação de culturas; definição de janelas de plantio; adoção de áreas de refúgio e destruição de restos culturais, plantas voluntárias e outros hospedeiros – métodos de manejo indicados pela Embrapa.
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Com base no Programa Fitossanitário da Bahia, a cartilha é uma iniciativa da Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Adab, Aeab, Agrolem e Uneb, com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (Iba) e o Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro).
Leia a cartilha abaixo ou acesse aqui: