Segundo Adab, desde 2003 não há ataque em grande escala da doença na região. Houve suspeita nesta safra, mas já foi descartada
* Atualizado às 19h de 01/01/2015
Roberta Silveira | Barreiras (BA)
A suspeita de um foco de ferrugem asiática no oeste baiano foi descartada pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Desde 2003, o Estado não registra um surto da doença. Apesar da doença ser controlada pelo produtores, o fungo da ferrugem costuma aparecer nas lavouras baianas em janeiro e fevereiro.
• Especialistas projetam mercado para 2015
A orientação é que se faça aplicação preventiva de fungicida antes do início da fase reprodutiva da planta. Clima chuvoso com temperaturas amenas favorece a proliferação do fungo. O fiscal da Adab Newton Souza Andrade é um dos coordenadores do Programa Estratégico de Manejo da Ferrugem Asiática da Soja no oeste da Bahia. Ele afirma que o cumprimento do período de vazio sanitário é a principal medida de combate à doença.
– O fungo não sobrevive mais que 55 dias fora do seu hospedeiro. Por isso, o vazio sanitário de 60 dias consegue eliminar totalmente a presença do inóculo – explica Andrade.
• Artigo: Dessecação pré-colheita da soja
Desde o final do vazio sanitário, no dia 15 de outubro, até o momento, não há registro de caso de ferrugem. Havia suspeita de um foco da doença na cidade de Jaborandi, mas foi descartado após a realização de exames.
– É normal confundir a ferrugem com outras doenças. Diagnóstico só pode ser bem feito em laboratório. Foi mais um caso de falsa suspeita. Foram até a propriedade, coletaram amostras, que foram analisadas e não foi confirmada a ferrugem asiática. Hoje, a Bahia não tem a presença da ferrugem em lavouras comerciais e nem em soja guaxa – comemora.
Clique aqui e veja o vídeo da reportagem.
* Errata: Ao contrário do anteriormente publicado, o oeste da Bahia não registrou surtos de ferrugem. Antes, haviamos publicado que a região não registrou casos da doença.