Com isso, os preços continuam em queda no mercado físico brasileiro. As exportações não têm ajudado a conter esse movimento dos preços. O volume de milho embarcado em março, de 280,2 mil toneladas, foi praticamente igual ao de fevereiro e, no trimestre, o total de 1,4 milhão de toneladas representa 45,8% a menos que o vendido ao Exterior no mesmo período de 2011, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).
Entre as praças acompanhadas pelo Cepea, as desvalorizações mais expressivas nos últimos dias ocorreram nas regiões goianas, paulistas, sul de Mato Grosso do Sul, em parte de Santa Catarina e em Unaí (MG). Segundo pesquisadores do Cepea, a maioria destas regiões está tendo produção acima do esperado e/ou necessitam escoar o produtor colhido devido ao déficit de armazéns. No geral, porém, vendedores ainda sinalizam opção por comercializar a soja, deixando o milho em segundo plano.