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O desempenho deste mercado é consequência da liberação de recursos públicos para o setor sucroenergético, segundo a EPE, e do aumento de 20% para 25% do porcentual de adição de álcool anidro à gasolina C, vendida nos postos combustíveis. Pesou também no resultado a desoneração tributária do etanol, a baixa concorrência com a produção de açúcar, que utiliza a cana-de-açúcar como matéria-prima, assim como o etanol, e que esteve com os preços baixos no mercado internacional.
A análise traz ainda informação sobre uma ligeira retração da demanda de gasolina A (ainda sem a adição de álcool anidro), após três anos de crescimento, e o recuo de 24% da importação do combustível. A demanda por gasolina passou de 31,8 bilhões de litros em 2012 para 31,7 bilhões de litros em 2013. Segundo a EPE, “além do aumento do porcentual obrigatório de anidro e do crescimento da oferta de etanol hidratado, a grande redução da importação de gasolina (queda de 900 milhões de litros) deveu-se ao aumento de sua produção pela Petrobras”.