Em relação às compras das indústrias, a aquisição de laranjas tem sido limitada, segundo informações do Cepea. Há produtores que querem negociar neste ano as frutas que ainda não têm contrato, mas as indústrias alegam que enfrentam algumas limitações, como a capacidade de processamento e de armazenagem. Além disso, algumas fábricas já garantiram matéria-prima suficiente para atender suas vendas externas. Sem a necessidade de compra imediata, as processadoras que ainda fecham novos contratos estendem os prazos de pagamento.
Em relação à lima ácida tahiti, a entrada da nova safra tem reduzido as cotações da fruta. Entretanto, a presença de frutos ainda miúdos tem gerado uma leve alta em relação à média da semana anterior. Nesse cenário, os preços da lima ácida tahiti ficaram estáveis em relação à semana anterior, com média de R$ 26,53 a caixa de 27 quilos, colhida.
Apesar do avanço da safra, o número de negócios de laranja com a indústria na modalidade spot (com entrega imediata e pagamento à vista) captado pelo Cepea tem sido insuficiente para a elaboração de médias de preços que atendam aos critérios metodológicos.