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De olho na movimentação de carga no Amapá, empresa quer construir estaleiro em Santana

Autilização do porto pode baratear o frete em 30%As perspectivas de desenvolvimento do Porto de Santana, como nova rota de escoamento de grãos do Centro-Oeste brasileiro para o mercado internacional, chamou a atenção da empresa Navegação Prates, sediada em Manaus (AM).

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De olho na movimentação de carga na costa amapaense, a empresa está interessada em construir um estaleiro no município de Santana, onde fica localizado o porto amapaense, e também dar suporte logístico nas operações que envolvem a exploração de petróleo na região.

O assunto foi tratado nesta quarta, dia 18, na Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

– Consegui visualizar o cenário de desenvolvimento da região e a possibilidade de prestar um serviço diferenciado às empresas que já estão se instalando no Amapá – disse o empresário Juarez Prates, interessado em investir no estaleiro.

Prates pretende construir o estaleiro em Santana com fundo próprio. O empreendimento servirá para comércio, construção e manutenção das barcaças e navios, que serão utilizados no transporte de carga e grãos para o exterior.

– Além de ter um ponto fixo para este serviço no Amapá, a proposta é disponibilizar uma equipe volante para manutenção a bordo, o que não é feito em lugar nenhum do Brasil – explicou.

O local também deve funcionar como oficina mecânica para limpeza de barcaças, com soja e demais produtos, durante o transbordo de carga. O empresário também se dispôs a qualificar mão de obra local para trabalhar no estaleiro, gerando mais de 300 empregos na região. No momento, a empresa Navegação Prates está em busca de uma área para se estabelecer na costa amapaense.

O Porto de Santana foi contruído em 2012 por iniciativa de empresários do Centro-Oeste, para escoar a produção de grãos da região. É administrado pela Companhia Norte de Navegação e Portos S/A (Cianport). Segundo o diretor da Cianport, Cláudio Zacanaro, a utilização do porto pode baratear o frete em 30%.

A rota para os grãos produzidos em Mato Grosso conta com o transporte da produção em arretas pela rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163) até o Porto de Miritituba, no Pará. De lá, os grãos serão embarcados em balsas até o Porto de Santana e seguirão em navios graneleiros para o mercado internacional.

• Leia também: Maior porto privado do Brasil deve começar a operar no fim de 2016

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