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ONGs criticam relatório sobre novo Código Florestal

Texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) propondo alterações na legislação pode ser votado no dia 23 em comissão da CâmaraA Comissão Especial que analisa o Código Florestal Brasileiro se reunirá nesta terça, dia 15, na Câmara para mais um debate sobre o relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que prevê mudanças na legislação. O documento, polêmico entre parlamentares, setores de produção agrícola e ambientalistas, deve ser votado no dia 23 de junho na comissão.

O relatório, apresentado na semana passada, recebeu uma série de críticas e foi classificado pelas ONGs ecológicas como um “apagão ambiental”. Para Miriam Prochnow, coor¬denadora de políticas públicas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, trata-se de uma reformulação desastrosa e sem respaldo técnico:

? É um retrocesso jamais visto. Estamos falando de 20 ou 30 anos de atraso. O que foi apresentado é um desmoronamento da legislação.

Para João Medeiros, diretor de florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o grande desafio da proposta é fazer os ajustes necessários na lei sem descaracterizá-la como instrumento de proteção.

? São leis de preservação e não de incentivo ao desenvolvimento econômico. Discutir um código florestal sob a ótica de apenas um setor, no caso o agrícola, me parece no mínimo inadequado ? criticou Medeiros.

O diretor do MMA ressaltou que o ministério quer ampliar o debate sobre as alterações no código e evitar que a votação da proposta seja feita sem o parecer de outros setores da sociedade interessados na questão.

O relator afirmou que, durante os oito meses de construção da proposta, realizou audiências públicas em nove Estados. Mais de 600 pessoas, segundo Rebelo, foram ouvidas sobre o tema. Além disso, o deputado reafirmou a importância de beneficiar, principalmente, o pequeno produtor na nova legislação ambiental.

? Se não houver uma política de Estado que proteja o agricultor familiar, ele desaparece. A população do campo está envelhecendo, pois já não há atrativos para que os jovens permaneçam no meio rural ? defendeu.

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