Em comunicado divulgado pela Oxfam, as organizações defenderam os incentivos fiscais às empresas mais respeitosas ao meio ambiente, para, assim, apostar em uma “recuperação econômica sustentável”, em vez de “tirar de apuros” as indústrias poluentes.
Além disso, pediram a criação de um mecanismo financeiro internacional que apoie iniciativas como a energia limpa ou a proteção das florestas nos países em vias de desenvolvimento.
As organizações lembraram aos líderes europeus que a crise econômica não é uma desculpa para que descuidem da “crise climática”, já que esta é “uma ameaça maior para os cidadãos e as economias de todo o mundo”.
Assim, afirmaram que os líderes políticos têm agora “menos de 300 dias”, em referência à cúpula da ONU sobre o clima que será realizada em dezembro, em Copenhague, para fixar uma estratégia que “salve o mundo dos enormes custos do aquecimento global e proteja a vida das pessoas pobres nos países em vias de desenvolvimento”.
Segundo as ONGs, esse plano poderia fomentar o crescimento econômico, criar milhões de empregos qualificados em setores “ecológicos” e garantir o fornecimento de energia “segura” para as gerações futuras.
Por isso, pedem aos países ricos, que, na sua opinião, causaram a crise climática, que invistam dinheiro público na proteção do meio ambiente em seus países, mas também nos em desenvolvimento.