– O estudo deixa evidente que existem barreiras a serem superadas para que tais cenários sejam alcançados. Isso somente será possível com um planejamento político de longo prazo para todo o setor energético – acredita a gerente de sustentabilidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marina Carlini.
O trabalho do Greenpeace mostra a evolução do uso dos combustíveis esperada entre 2010 e 2050. O aumento projetado para o consumo de biocombustíveis é mais evidente em 2030. De acordo com Carlini, para que essas fontes de energia possam contribuir efetivamente para a matriz energética nacional, o setor sucroenergético terá que superar o desafio entre demanda e oferta.
– O desafio não é pequeno, mas a boa noticia é que é possível descarbonizar a matriz energética futura aumentando a participação de renováveis como solar, eólica e biomassa – afirma o coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo.