A proposta foi formulada em fevereiro, em Bruxelas, durante um fórum de ONGs onde Danielle Miterrand dividiu o protagonismo com o ex-governante soviético Mikail Gorbachev. Hoje os dois correm o mundo em busca de apoio dos governos para incluí-la entre os compromissos que serão firmados em Copenhague.
? Não pode haver um protocolo pós-Kyoto que não contemple a questão da água, já que há uma profunda interação entre as mudanças climáticas e a oferta de água ? defendeu Danielle Miterrand, no que teve o apoio de Vicente Andreu.
Ele destacou que o Brasil já dá esse tratamento ao tema na medida em que discute simultaneamente os seus planos nacionais de Recursos Hídricos e de Mudanças Climáticas e informou que vai promover um profundo debate do documento das ONGs no âmbito técnico do Ministério do Meio Ambiente e submeterá suas conclusões às esferas de decisão.