Segundo ele, a agência pretende gastar em 2011 de US$ 60 milhões a US$ 100 milhões na aquisição de alimentos produzidos em Uganda, ante US$ 50 milhões gastos no ano passado.
? Nossa meta é comprar alimentos de Uganda no valor de US$ 100 milhões no próximo ano, se conseguirmos os estoques necessários e a qualidade adequada.
Em 2009, o programa adquiriu ao menos 119 mil toneladas de alimentos ? principalmente milho e feijão ? do país africano. O verdadeiro desafio para os produtores ugandenses é a qualidade dos produtos, já que o tratamento pós-colheita e os procedimentos para agregar valor tornam a maior parte da produção inaceitável para o PMA, explicou Samkange.
Em parceria com a Agência para Desenvolvimento Internacional das Nações Unidas, a agência está investindo pelo menos US$ 2 milhões na construção de armazéns em cidades-satélites ao redor do país. O projeto deve ser concluído até o final de maio de 2011.
? Cada ponto de coleta custará até US$ 35 mil. Este preço inclui o custo de compra pós-colheita, equipamentos de gestão de qualidade, lonas, balanças, etc ? especificou ele.
Uganda colheu uma safra de milho recorde de 1,8 milhão de toneladas neste ano, ante 1,26 milhão de toneladas na temporada anterior, com a ajuda de condições climáticas favoráveis. Com o consumo local do grão estimado em torno de 800 mil toneladas por ano, o volume restante é destinado aos mercados regionais. O Programa Mundial de Alimentos é o maior comprador individual de milho ugandense.