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Operação desarticula rede de contrabando de agrotóxicos no Rio Grande do Sul

Grandes produtores rurais e pessoas ligadas à rede de distribuição estão entre os investigadosA Polícia Federal (PF) deflagrou, no início da manhã desta terça, dia 17, a Operação Ceifa, com objetivo de desarticular uma rede de contrabando de agrotóxicos oriundos do Uruguai. Policiais cumprem mandados de prisão preventiva, cinco mandados de condução coercitiva e seis mandados de busca e apreensão nos municípios gaúchos de Guaíba, Santa Cruz do Sul, Morrinhos do Sul, Bagé e Jaguarão. Entre os investigados estão grandes produtores rurais e pessoas ligadas à rede de distribuição.

A operação iniciou em fevereiro deste ano e identificou que os produtos trazidos do Uruguai eram armazenados em Jaguarão e, depois, distribuídos a agricultores de diversas regiões do Rio Grande do Sul. Também foi descoberto um centro de distribuição localizado em Guaíba, em uma propriedade voltada à produção de arroz.

Desde o início da investigação até a última sexta, dia 13, seis pessoas foram presas em flagrante e mais de 1,5 tonelada de defensivos agrícolas apreendida. A quadrilha transportava os agrotóxicos em veículos de passeio, muitas vezes por vias secundárias, para evitar a fiscalização das autoridades.

Em 2013, a PF apreendeu cerca de 6,6 toneladas de defensivos agrícolas no Rio Grande do Sul, número que supera as apreensões de 2012, que totalizaram 4.200 quilos. A PF ressalta que dez quilos do agrotóxico ilegal Herbex, frequentemente apreendido no Estado, pode ser utilizado, dependendo da lavoura e da forma de aplicação, em uma área correspondente a três mil campos de futebol.

Os agrotóxicos importados de forma irregular não são submetidos aos critérios de avaliação dos órgãos federais brasileiros, como grau de toxicidade e qualidade das embalagens. A falta desse controle os torna mais perigosos do que os similares comercializados no país, podendo causar sérios danos à saúde dos consumidores. A utilização de produtos irregulares, além de também impactar o meio ambiente, representa concorrência desleal entre os agricultores.

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