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Operação da polícia autua propriedades por queimadas no Rio Grande do Sul

Até o momento, 111 propriedades foram autuadasA queima de campo é uma prática antiga de agricultores para a renovação do solo, mas é ilegal e está prevista na legislação estadual e federal. A Operação Queimadas, do Comando Ambiental da Polícia Militar, no Rio Grande do Sul, autuou até agora mais de 110 produtores rurais. O trabalho teve início em agosto e deve continuar até outubro.

? A queimada afeta toda a microflora. Atinge os microorganismos do solo que são extremamente importantes para a decomposição da matéria orgânica ? explicou o especialista em solo da Emater/RS, Edemar Streck.

O presidente da Federação dos Pequenos Agricultores no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Elton Weber, aponta que, em alguns casos, o fogo possa ser usado de forma controlada. No entanto, para isso seria preciso mudar a lei.

? A rama de acácia é uma cultura em que o cascudo serrador se insere, e só o fogo pode combatê-lo. Nós entendemos que quando necessário poderia ser usado o fogo para ter um controle sobre eventuais pragas, mas em doses sapecadas, não uma fogueira ? explicou Weber.

O trabalho de fiscalização do Batalhão Ambiental segue a atual legislação e, para conter as queimadas no Estado, neste ano, foi intensificado o trabalho de conscientização junto aos agricultores.

? Estamos trabalhando ativamente a educação ambiental. Nossas guarnições visitam propriedades e conversam com os produtores, na tentativa de orientá-los a respeito de procedimentos mais corretos ? explicou o tenente-coronel do Comando Ambiental da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Ângelo Antônio Vieira da Silva.

O Comando Ambiental se prepara para a quinta etapa da operação. De acordo com informações do Major Eliel de Souza Roque do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, até agora 180 propriedades foram fiscalizadas ? cerca de 15,6 mil hectares, em 11 municípios. No total, 111 foram autuadas, e três prisões, realizadas.

O total de área queimada detectada foi de 4,6 mil hectares. A pena prevista para quem pratica a técnica pode variar entre uma multa de R$ 1 mil por hectare ou prisão de seis meses a um ano.

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