O documento diz que a expansão do crédito reflete a retomada do nível de atividade econômica, tanto que o total de empréstimos equivale a 44,9% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país. A relação crédito/PIB era de 38,9% em novembro do ano passado, no auge da crise financeira internacional, quando os empréstimos diminuíram.
Do total de empréstimos, R$ 945,9 bilhões (68,1%) correspondem a operações com recursos livres, sendo R$ 464,8 bilhões destinados às famílias (aumento de 1,3% no mês) e R$ 423,8 bilhões (expansão de 1,5%) de contratações com empresas. Os créditos direcionados para habitação e agroindústria somaram R$ 442,7 bilhões, com elevações de 1,8% no mês e de 28% em 12 meses.
Os créditos contratados com o setor público alcançaram R$ 57 bilhões em novembro, com aumento de 2,7% em relação a outubro. Essa expansão se deve ao aumento da demanda de crédito por parte de Estados e municípios, especialmente para investimentos nas áreas de saneamento básico, habitação popular e infraestrutura de transportes.