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Oposição afina discurso no Congresso contra mudanças na poupança

Lideranças pretendem usar instrumentos regimentais para protelar análise de propostasA oposição da Câmara e no Senado unificou o discurso e fechou questão para votar contra o projeto de lei que estabelece as regras de tributação dos rendimentos da caderneta de poupança acima de R$ 50 mil, e contra a medida provisória que definirá as regras de redução de tributos sobre os rendimentos nas demais aplicações financeiras.

Em reunião na liderança do PSDB no Senado, deputados e senadores democratas, tucanos e do PPS decidiram que irão usar todos os instrumentos regimentais para protelar a análise das duas propostas e, no mérito, trabalharão pela sua rejeição.
 
? O governo fez a opção de prejudicar o trabalhador poupador e beneficiar o aplicador. Não podemos concordar com isso ? disse o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP).

? O governo fez uma opção preferencial pelos bancos. A população é contra alterações na poupança e, além de tudo, não resolve o problema de fuga de investimentos de outras aplicações para a poupança ? acrescentou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

? Seria melhor optar por outro caminho, de redução da carga tributária drástica, mas o governo fez essa opção. Não tem como aceitar ? disse o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC).
 
Em nota conjunta, os três partidos oficializaram a decisão de atrapalhar a votação e de ir às ruas protestar contra as medidas anunciadas hoje pelo governo. Na prática, a decisão da oposição sinaliza que as votações do projeto de lei da poupança e da MP dos fundos serão marcadas por medidas protelatórias, obstruções em plenário e emendas para alterar o conteúdo do texto. Fora do Congresso Nacional, a oposição ainda não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça para impedir as alterações, mas ainda estuda qual a forma de barrar a tributação da poupança.
 

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