A reportagem afirma que Wagner Rossi teria recebido R$ 2 milhões em propina em uma licitação. À frente da Conab, o peemedebista teria participado de uma fraude eleitoral que teve como conseqüência a inutilização de oito toneladas de feijão. Na presidência do Porto de Santos, Rossi teria usado dinheiro público para quitar dívidas previdenciárias de empresas privadas.
Por meio de nota, o ministro negou as irregularidades, classificou as acusações como levianas e prometeu recorrer à Justiça para conseguir o direito de resposta. Na edição de domingo do jornal Folha de São Paulo, outra denúncia. A pasta teria pago R$ 6,5 milhões a uma empresa registrada em nome de laranjas e com sede de fachada.
No Congresso Nacional, a oposição ganhou mais um argumento para defender a criação da CPI da Corrupção. Os parlamentares cobram da presidente Dilma Rousseff, inclusive, o afastamento do ministro da Agricultura.