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Orçamento do Ministério da Agricultura aumenta 13% em relação a 2009

Apesar disso, recursos para comercializar safra e seguro rural preocupam StephanesA aposta para 2010 é de crescimento econômico, com uma alta de pelo menos 5% no produto interno bruto (PIB) do país. Há ainda a previsão ainda de uma grande colheita, com 143 milhões de toneladas de grãos.

Com essa expectativa, o orçamento do Ministério da Agricultura aumentou 13% em relação ao de 2009 e está estimado em quase R$ 11,8 bilhões. É o maior valor desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, foram R$ 8,22 bilhões.

Os programas que devem receber mais dinheiro são o de desenvolvimento da economia cafeeira, seguido por um grupo de projetos que inclui desde formação de estoques públicos até modernização de armazéns. A sanidade agropecuária, importante para prevenir a febre aftosa, por exemplo, aparece em oitavo lugar.

Para o economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, a aplicação desses recursos ainda depende de quanto o governo federal vai reter. Para fechar as contas, a União costuma congelar parte do orçamento.

? Muitas vezes esse contingenciamento vai até dezembro, novembro, fazendo com que a pasta tenha muito pouco espaço para gastar os recursos todos que tenham sido disponibilizados. Então, nós esperamos que desta vez o contingenciamento pegue leve e o Ministério da Agricultura possa efetivamente aplicar esse orçamento ? explicou.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que, mesmo com as possíveis restrições, só se preocupa com dois pontos: o seguro rural, já que R$ 90 milhões foram usados no pagamento dos contratos do ano passado; e a comercialização da safra.

? Há uma preocupação sempre de sustentação de comercialização e de recursos a serem mobilizados para isso. Este ano nós já tivemos uma mobilização maior que no outro ano, visto que foram R$ 5,5 bilhões e é provável que a gente vá ter que repetir esse número e talvez um pouco mais ? declarou o ministro.

Por causa das eleições, 2010 deve ser um pouco diferente. Especialistas acreditam que a execução orçamentária não vai ficar concentrada no segundo semestre, como normalmente acontece. Pelo contrário, o governo federal pode liberar um volume maior de recursos até a metade do ano.

? A tendência é que a execução orçamentária se distribua mais uniformemente e até de forma mais concentrada no primeiro semestre, onde os governos e os governantes tentam por assim dizer mostrar serviço. Além do mais, é um setor muito importante também para as políticas sociais do governo federal e para as políticas de controle de inflação ? afirmou o economista da UnB Roberto Piscitelli.

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