Teodocia Bordón, secretária da Federação de Trabalhadores Agroalimentares do Paraguai, disse à Agência Efe que as entidades pediram a inclusão da denominação de “integral” nos processos de reforma agrária, proposta aceita pelos colegas dos demais países do bloco.
Bordón argumentou que as famílias de lavradores não só exigem o acesso à terra, mas também os serviços básicos como saúde, educação, alimentação e roupas.
? Outros de nossos problemas são a concentração de terras nas mãos de poucos, o latifúndio, e as terras improdutivas ? afirmou a dirigente.
No plano local, disse que o Governo deve deter os desalojamentos de fazendas que são ocupadas por grupos de sem-terra, que aumentaram o uso dessas medidas de força após a chegada do presidente, Fernando Lugo, ao poder em 15 de agosto de 2008.
No encontro, que termina nesta quinta-feira, o ministro de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, expressou o interesse do país em cooperar em projetos de “segurança alimentar” através da compra e venda de produtos resultantes da agricultura familiar.
Enquanto isso, o vice-ministro de Agricultura do Paraguai, Andrés Wehrle, disse que, além dos processos de reforma agrária, são analisados temas vinculados às políticas ambientais, de gênero e sobre infância e juventude nas regiões rurais.