O pacote de ajuda, anunciado nesta quinta-feira, dia 25, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aos produtores norte-americanos afetados pela guerra comercial com a China poderá variar de até US$ 150 por acre.
De acordo com a consultoria AgResource, o benefício aos agricultores vai variar de acordo com os impactos que cada estado dos EUA sofreu com sanções retaliatórias, sendo que o valor mínimo será de US$ 15.
“Produtores de estados que vendem para o mercado interno e sofreram menos com impactos por conta da guerra comercial vão receber menos do que agricultores de estados que sofreram mais, em Iowa, por exemplo, que vendia bastante para a China e perdeu dinheiro”, disse o analista de mercado Tarso Veloso.
As medidas oficializadas envolvem produtos como alfafa, cevada, canola, milho, feijão, algodão, lentilhas, arroz, aveia, amendoim, colza, centeio, semente de gergelim, sorgo, soja, semente de girassol, trigo entre outros.
Mercado não vê com bons olhos
A consultoria ressalta que apesar de não ter impactado os preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta, o mercado não viu com bons olhos a medida de Donald Trump. A leitura que os investidores têm é que mesmo apesar de ajudar os produtores, o governo não desestimula o plantio, além da demanda estar fraca.