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País exportou 969 mil toneladas de soja em janeiro de 2014

Volume cresceu 52% na comparação com mesmo mês de 2013O volume do complexo soja exportado pelo Brasil em janeiro de 2014 totalizou 969 mil toneladas, 89% deste volume composto por farelo de soja, 8% de óleo e 3% de soja em grão. Na comparação com janeiro de 2013, o volume cresceu 52%, impulsionado principalmente pelo aumento no volume exportado de farelo, de 42%. Os embarques de soja em grão, que passaram de 284 toneladas para 30.606 toneladas, e também os envios de óleo de soja, que apresentou aumento de 128%. Os dados são do boletim semanal do In

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Segundo o Imea, de 2012 para o ano seguinte as exportações do complexo soja durante o mês de janeiro sofreram redução de 70% em virtude de uma maior produção e exportação nacional de milho, que cresceu 298% no período comparado, além de uma demanda internacional menor pela soja. Em janeiro de 2014 o volume de milho embarcado foi inferior ao de janeiro de 2013, possibilitando maior volume de exportações do complexo soja.

Durante a primeira semana de março o contrato futuro da soja para maio de 2014 negociado em Chicago apresentou alta acentuada, registrando variação semanal de 43,75 pontos e cotação máxima histórica do contrato, chegando até a US$ 14,60/bushel, com fechamento de US$ 14,58 na sexta. Os valores de exportações norte-americanas da oleaginosa reportados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de 772,7 mil toneladas na semana de 21 a 27 de fevereiro, superaram as expectativas do mercado, confirmando que a demanda mundial pela oleaginosa se mantém aquecida. Segundo o Imea, aliado a isto, as condições climáticas adversas em algumas regiões produtoras da América do Sul diminuem a expectativa de oferta do grão, gerando uma corrida a compra de contratos de soja em Chicago refletindo positivamente nas cotações da commodity no mercado internacional.

Mercado interno

No mercado interno, os preços para a soja disponível praticados no Estado apresentaram alta durante a primeira semana de março, sustentados principalmente pelas cotações da commodity em Chicago, que apresentaram elevação de 3,1% em relação ao fechamento da semana anterior. O dólar, outro fator que afeta os preços praticados em Mato Grosso, na semana passada, entretanto encerrou a semana praticamente nos mesmos níveis da semana anterior, com cotação de R$ 2,36. De acordo com o boletim, em Sorriso, o preço pago pela saca da oleaginosa apresentou alta semanal de 4,7% em relação à sexta anterior, fechando a semana cotada a R$ 56,25. Em Rondonópolis e Canarana os preços levantados na sexta foram de R$ 59,33 e R$ 59,00 a saca, 2,1% e 5,4%maiores no comparativo semanal, respectivamente.

Já para o milho, a primeira semana de março iniciou-se com as cotações apresentando divergências entre os municípios de Mato Grosso. Essa tendência pode ser explicada devido às baixas negociações do grão, em decorrência de o mercado estar voltado para soja neste momento. Atualmente, dentre as cidades analisadas pelo Imea, o município de Rondonópolis foi o que apresentou as maiores cotações. O município iniciou e terminou a semana com o cereal cotado a R$ 17,00 a saca. Em Canarana, o milho iniciou a semana cotado a R$ 16,20 a saca e encerrou a R$ 16,00, apresentando uma leve queda semanal de 3,0%. Já em Campo Novo, a cotação do cereal foi a menor dentre os três municípios, todavia, apresentando elevação semanal de 3,8%, com o milho fechando a semana a R$ 13,50 a saca.

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