As informações fazem parte do estudo Intercâmbio Comercial do Agronegócio – Principais Mercados de Destino, da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançado nesta quinta, dia 14.
No que se refere à avaliação por mercados, é expressiva a redução da União Européia (UE) em 3,2 pontos percentuais e dos Estados Unidos (EUA) em 4,4 pontos percentuais do total comercializado. Ao todo, a participação dos países desenvolvidos nas exportações do agronegócio brasileiro foi reduzida em de 8,6 pontos percentuais entre 2001 e 2007. A UE e os EUA foram responsáveis por 88,4% desse resultado. Mesmo assim, houve crescimento de 109,9% das exportações do agronegócio para os países desenvolvidos, que corresponde a um aumento médio anual de 13,2%.
Por outro lado, os países emergentes aumentaram as importações de produtos do agronegócio brasileiro a uma taxa média anual de 20%. A China, isoladamente, contribuiu com metade da alta na participação dos países em desenvolvimento, passando de 3,7% para 8%, entre 2001 e 2007. Os países do Oriente Médio e da África expandiram a participação em 1,8 pontos percentuais, enquanto que a Rússia aumentou em 1,2.
Irã
As exportações brasileiras do agronegócio para o Irã, em 2007, representaram 85,2% das vendas totais para aquele país e alcançaram a cifra de US$ 1,6 bilhão. De 1997 a 2007, as exportações brasileiras do agronegócio para o mercado iraniano cresceram 20% ao ano e, a partir de 2002, o ritmo de crescimento atingiu 28,8% ao ano.
Venezuela
Nos últimos quatro anos, a Venezuela registrou um intenso crescimento. Em 2006, ocupava a 12ª posição no ranking dos maiores mercados para os produtos do agronegócio brasileiro e no ano passado ficou em 9º lugar.
Rússia
Dos US$ 3,7 bilhões exportados para a Rússia em 2007, 90% foram produtos do agronegócio brasileiro. Trata-se da maior participação do agronegócio por total vendido a um país.