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Países do Mercosul montam estratégias conjuntas para preservar Aquífero Guarani

Em quase sete anos de pesquisas, grande descoberta foi a composição das águas do manancialBrasil, Argentina, Paraguai e Uruguai montaram um plano conjunto para preservar o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas subterrâneas de água doce do mundo. As estratégias deste trabalho foram apresentadas nesta segunda, dia 25, na reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, em Brasília.

O projeto Aquífero Guarani começou em 2003 num trabalho conjunto entre os quatro países. Segundo o secretário geral do projeto, Luiz Amore, em quase sete anos de pesquisas, a grande descoberta foi a composição das águas do manancial.

? O primeiro avanço claro dele é em relação ao conhecimento do sistema Aquífero Guarani, como este aquífero está. Não é água como a gente conhece, água de superfícies. Também não é rocha, é água empapada na rocha. Então o funcionamento desse sistema é muito particular ? afirmou Amore.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, falou sobre a importância da elaboração do plano estratégico para garantir a preservação do aquífero. De acordo com ele, não adianta apenas o Brasil conservar as águas se os vizinhos não fizerem o mesmo.

? Conhecer, utilizar, preservar, impedir que isso seque ou fique contaminado é uma estratégia nacional. O Ministério e a Ana (Agência Nacional de Águas) estão investindo nisso, e nós colocamos na pauta do lado ambiental do Mercosul, estamos monitorando, e achamos que tratando bem disso, estamos cuidando do nosso futuro ? defendeu Minc.

O conselho começou a discutir também nesta reunião a proposta da Agência Nacional de Águas de criar unidades de gestão de rios sob o domínio da união. O objetivo é tornar mais eficiente o trabalho de preservação, controle e fiscalização das principais bacias hidrográficas do país.

O presidente da agência explica que a idéia é priorizar as bacias federais com maior importância econômica para focar a atenção do governo e dos investimentos.

? Não significa que estamos lavando as mãos ou abandonando os rios que estejam numa situação de importância regional. Significa que nós vamos poder dar uma atenção de forma mais concentrada, de forma mais estratégica, para aquelas bacias hidrográficas que têm uma importância econômica ou geopolítica mais definida ? explicou o presidente da Ana, José Machado.

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