Chamado de JE Connect, o equipamento é composto basicamente por um pen drive.
? Nós repassamos os dados contidos nas mídias das urnas a esse pen drive. Não há o menor risco de os dados serem acessados sem a chave de criptografia (que só os tribunais têm). E, mesmo com essa chave, é impossível alterar as informações lá contidas, porque a assinatura digital não bateria ? disse o secretário de Tecnologia da Informaçção do TRE-PA, Clayton Ataíde.
Segundo ele, a tecnologia já foi analisada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quatro estados usaram esse sistema no primeiro turno: Tocantins, Amazonas e Rondônia, além do Pará. Está previsto que, no segundo turno, Maranhão e Paraná o utilizem também.
? Vamos nos reunir com o TSE para ver a possibilidade de a tecnologia se tornar uma solução padrão para todos os estados a partir de 2012, após novas avaliações técnicas a serem feitas por consultores do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica] e do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) ? adiantou Ataíde.
A grande vantagem do JE Connect é que ele poderá ser utilizado em localidades onde não haja infraestrutura para a Justiça Eleitoral ou municípios onde não existem cartórios eleitorais. Para dar maior confiabilidade de resultados, por enquanto, no Pará, o sistema será utilizado apenas na região metropolitana de Belém.