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Colheita? Tem estado brasileiro que ainda está plantando a soja

Produtores estão otimistas com o clima e preveem uma produtividade de pelo menos 60 sacas por hectare, na média. Veja fotos e vídeos destas semeaduras.

Com uma janela de plantio diferente do restante do país, o Maranhão está terminando a semeadura da soja da safra 2017/2018, que começou em meados de dezembro. O clima entre os produtores é de otimismo em relação a produtividade, que pode até não superar a marca do ano passado, mas pelo jeito não decepcionará.

Pelas imagens recebidas do sojicultor Fernando Biesek, do município de Açailândia, no Maranhão, dá para perceber que, por lá, o clima tem colaborado. Com uma área de cultivo de 2 mil hectares, o produtor não prevê grandes problemas para a safra. “Por enquanto está indo tudo bem, é difícil faltar chuva por aqui. Estamos terminando a semeadura e não temos tido problemas com pragas e doenças também”, diz Biesek.

Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado irá plantar 920 mil hectares, e deve colher algo em torno de 2,6 milhões de toneladas, o que daria uma produtividade média de quase 60 sacas por hectare. “Eu espero colher por ai, também. Um pouco menos do que as 65 sacas de 2017. Mas, isso não significa que a produção não será boa. A diferença é que no ano passado o clima foi excepcional”, conta.

O preço da oleaginosa é o único item a preocupar os produtores da região, garante Biesek. Por enquanto, para quem negocia antecipadamente, os valores estão bons. “A praga por aqui é só o preço da soja mesmo”, brinca o produtor.

A colheita na região acontecerá entre abril e maio, sem chances de uma segunda safra. “Por aqui só fazemos uma safra por enquanto. Quem sabe um dia, conseguiremos semear milho na sequência”, diz.

Venda antecipada

Por lá, parece que os produtores são bastante avançados, já que a preocupação não fica restrita aos manejos da cultura. O produtor Eloi Scarton, semeou 1,4 mil hectares nesta temporada, prevê uma produtividade de 70 sacas por hectare (igual ao do ano passado) e por isso já negociou parte, para cobrir os custos. “Já vendi 40% da minha futura produção e consegui uma média de R$ 70 por saca, que é um bom valor. Agora espero ganhar um pouquinho mais, mas é difícil, pois é ano de supersafra”, diz ele.

Para quem olha as fotos de Scarton, percebe que o manejo é cuidadoso e as plantas crescem saudáveis. “O clima está ótimo por aqui, tenho certeza que teremos uma safra incrível”, conta ele.

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