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Para Farsul, desafio de 2014 é universalizar seguro agrícola

Carlos Sperotto também mencionou preocupação da entidade com a questão indígenaO presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, apresentou nesta quinta, dia 12, o balanço de 2013 e as perspectivas da entidade para o ano que vem. Para Sperotto, o grande desafio de 2014 é construir, junto com o governo, programas que permitam a universalização do seguro agrícola, além da instituição de um modelo de seguro que cubra a renda, e não apenas o crédito tomado.

Sperotto, apresentou estimativa de produção recorde de 30,2 milhões de toneladas de grãos para o ano que vem. O número representa alta de 2,4% na comparação com o ano anterior e supera o recorde de 29,7 milhões de toneladas colhidas em 2011.

De acordo com Sperotto, a soja continua avançando sobre área de pecuária – que desde 2005 perdeu 470 mil hectares para a produção do grão no verão. O aumento de 3,4% na área plantada com soja nesta safra também se dá sobre o milho, que tem 11,3% de queda de plantio. Já o arroz teve crescimento estimado de 3% na área plantada nesta safra.
Outro assunto que seguirá no foco da Farsul é a questão fundiária. As desapropriações de áreas para criação de reservas indígenas e de remanescentes de quilombolas geram conflito no campo e preocupam a Farsul.

– A Funai tem em vista mais de 30 áreas para desapropriar no Estado. São cerca de 100 mil hectares, atingindo 4.150 famílias, com significativa participação de pequenos proprietários – afirma Sperotto.

Bovinos

O diretor administrativo da Farsul e presidente da Comissão de Feiras, Exposições e Remates, Francisco Schardong, festejou os bons resultados da temporada de comercialização de bovinos na primavera, que registrou R$ 59,1 milhões em vendas – cerca de 30% mais do que no ano anterior.

Leite

De acordo com o diretor financeiro e presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, as notícias durante o ano foram positivas para o a pecuária leiteira. Para ele, a qualidade do leite produzido no Estado é comparável com a de países europeus, o que aumenta o potencial exportador.

– Mais de 70% do que produzimos é consumido fora do Estado. Há uma grande possibilidade de sermos exportadores para o mercado internacional – diz Rodrigues.
Para ele, o desafio para o próximo ano é a adaptação dos produtores à IN 62, com padrões de qualidade do leite, e o estabelecimento de um programa que permita remuneração pela qualidade superior do leite.

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