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Notícias - Soja Brasil

Para o mercado, USDA elevará estimativa para nova safra de soja dos EUA

Outro fator baixista para as cotações na Bolsa de Chicago foi o relatório que apontou melhora nas lavouras de soja dos EUA. Confira!

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fará a divulgação de sua novas perspectivas para a safra 2020/2021 nesta próxima quarta-feira (12), às 13h. Para o operadores de mercado a entidade deverá elevar a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que a nova estimativa de safra chegará a 116,4 milhões de toneladas (4,278 bilhões de bushels). Em julho, o número era de 112,3 milhões de toneladas (4,135 bilhões). Na temporada passada, a safra ficou em 96,6 milhões de toneladas (3,552 bilhões de bushels).

Para os estoques de passagem, a aposta é de 14,3 milhões de toneladas (527 milhões de bushels) para 2020/21. Em julho, o número ficou em 11,5 milhões de toneladas (425 milhões de bushels). Para 2019/2020, o USDA deverá reduzir sua previsão de 16,8 milhões de toneladas (620 milhões de bushels) para 16,7 milhões de toneladas (615 milhões de bushels).

Mundo

A previsão para os estoques finais globais em 2020/2021 é de 98,2 milhões de toneladas, contra 95,1 milhões projetados no mês passado. Para 2019/2020, o USDA deverá reduzir a estimativa de 99,7 milhões para 98,6 milhões de toneladas.

Lavouras melhoram

O USDA divulgou nesta última segunda-feira, dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo a entidade, até 9 de agosto, 74% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 72%), 21% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 73%, 21% e 6%, respectivamente.

Chicago

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Gutierrez, os operadores já se posicionaram sobre esta perspectiva de alta na produção na semana passada, momento em que as cotações enfileiraram quatro sessões de quedas seguidas. Mas nesta semana estão corrigindo isso.

“O mercado já se antecipou a isso e, nesses dois dias que antecedem o relatório, só teremos correções. A cotação já bateu no fundo de US$ 8,65 por bushel e dependendo de como vier o relatório, podemos até perder esse fundo. Se surgir um número de 117 milhões de toneladas, ou até 118, que seria surpreendente, por exemplo, o mercado voltará a cair. Se isso tudo acontecer a cotação pode testar os U$S 8,50 por bushel”, afirma Gutierrez.

 

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