“O direito fundamental de toda pessoa é estar protegida contra a fome e a desnutrição”, afirmou o governo sobre a medida. Não foi especificado quanto será investido na assistência aos prejudicados.
O líder da Federação Nacional Campesina (FNC) de centro-esquerda Marcial Gómez informa que os camponeses pobres mais prejudicados pela seca estão nos departamentos de San Pedro e Canindeyú, norte do país.
– Nossa posição é implantar, no futuro, através das agências financeiras do governo, o seguro agrícola. Se existisse o seguro, os pequenos produtores não estariam desprotegidos e com falta de alimentos, como atualmente, por causa dos problemas causados pelo clima – explica.
Os agricultores mecanizados, que se dedicam ao cultivo de itens de exportação, como soja, trigo, milho, girassol e gergelim, entre os quais cerca de 60% foram prejudicados pela falta de chuvas desde novembro, foram excluídos da ajuda de emergência. O Paraguai é o terceiro maior exportador de soja da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina.