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Paraguai declara emergência alimentar devido à seca em áreas agrícolas

Mais de 300 aldeias de camponeses e indígenas foram significativamente prejudicadas pelo clima, segundo o governoO governo do Paraguai declarou nesta terça, dia 17, emergência alimentar por 90 dias, em função de uma prolongada seca em áreas produtoras. As autoridades destacaram 313 aldeias de camponeses e indígenas como as mais prejudicadas pelo clima. O decreto assinado pelo presidente Fernando Lugo especificou que a ajuda estatal será somente para as famílias dedicadas à agricultura familiar, para o sustento diário.

“O direito fundamental de toda pessoa é estar protegida contra a fome e a desnutrição”, afirmou o governo sobre a medida. Não foi especificado quanto será investido na assistência aos prejudicados.

O líder da Federação Nacional Campesina (FNC) de centro-esquerda Marcial Gómez informa que os camponeses pobres mais prejudicados pela seca estão nos departamentos de San Pedro e Canindeyú, norte do país.

– Nossa posição é implantar, no futuro, através das agências financeiras do governo, o seguro agrícola. Se existisse o seguro, os pequenos produtores não estariam desprotegidos e com falta de alimentos, como atualmente, por causa dos problemas causados pelo clima – explica.

Os agricultores mecanizados, que se dedicam ao cultivo de itens de exportação, como soja, trigo, milho, girassol e gergelim, entre os quais cerca de 60% foram prejudicados pela falta de chuvas desde novembro, foram excluídos da ajuda de emergência. O Paraguai é o terceiro maior exportador de soja da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina.

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