– Cerca de um milhão de toneladas de grãos produzidos em Mato Grosso são escoados por esta hidrovia, que agora está prejudicada – disse o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira.
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A entidade informa que diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) se reuniram na semana passada com representantes da Agência Nacional de Águas (Ana) e manifestaram sua preocupação.
– Nós estamos preocupados com o respeito ao uso múltiplo dos rios e o retorno da navegação na Hidrovia Paraná-Tietê, que ainda está sem uma solução à vista – afirmou na ocasião o diretor geral da Antaq, Mário Póvia.
Os diretores informaram que, caso a hidrovia continue interrompida, a queda estimada na movimentação de carga no período de maio a novembro será de no mínimo de dois milhões de toneladas de mercadorias, como soja, milho, farelo de soja, madeira e celulose. Segundo Póvia, isso equivale a 45 mil carretas bitrem de 45 toneladas circulando pelas estradas de São Paulo.
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Segundo a Aprosoja, a hidrovia está paralisada desde que as usinas de Três Irmãos e Ilha Solteira, em São Paulo, passaram a gerar mais energia, reduzindo o nível dos seus lagos, que estão interligados pelo Canal Pereira Barreto.
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