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Paraná abre o plantio da soja 2016/2017

Fim do vazio sanitário nas principais regiões do país e as condições do clima definiram quem começou ou não a plantar a nova safra da oleaginosa

O Paraná deu inicio ao plantio da soja 2016/2017. O estado liberou a semeadura da oleaginosa mesmo no período de vazio sanitário, desde que a planta não germinasse antes do dia 16 deste mês. Com isso, muitos produtores colocaram suas máquinas para trabalhar e iniciaram esta temporada. Já em Mato Grosso a palavra de ordem foi esperar um clima mais adequado para evitar perdas.

O clima favorável e a umidade de solo animaram os produtores a iniciar o plantio de soja, que deve registrar uma área 1% menor, com 5,2 milhões de hectares, mas uma produção igual ou maior que a anterior, segundo estimativa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.

Em Toledo, na região oeste do estado, nem os custos 10% mais elevados, devido à alta do dólar e do preço dos insumos desanimou os agricultores. Na fazenda de Vitorino Riggo, as plantadeiras estavam a todo o valor. “O clima está bom e a umidade no solo está ideal, não tem razão para atrasar o plantio”, explica ele. “Plantando agora, evito problemas na safrinha e também com doenças.”

Já em Mato Grosso a situação é um pouco mais complicada. Com menos umidade no solo e sem previsão de chuvas até o final do mês, muitos produtores estão adiando o plantio, mas preocupados com o bom andamento de suas safras.
O produtor Sergio Stefanelo estava com as máquinas prontinhas pra colocar no campo, pensou em plantar a soja esta semana, mas mudou de ideia. “Eu particularmente prefiro esperar a chuva de consolidar um pouco mais. Apesar da vontade de plantar agora, a responsabilidade falou mais alto e resolvi atrasar um pouco”, garante ele.

Stefanelo também é produtor de milho na segunda e analisa este mercado para saber a atitude certa a tomar. “A safrinha de milho não está tão atrativa. Os preços dos produtos prometem ser menores que este ano. Então prefiro me assegurar com uma produtividade na soja”, pondera.

Em Campo Novo do Parecis (MT), cidade que a caravana Soja Brasil visitou nesta semana, muitos produtores se mostraram ansiosos para começar a plantar. Mas, como Stefanelo, a maioria vai esperar um pouco mais. Entretanto, o consultor técnico do Soja Brasil, Âureo Lantmann ressaltou um perigo oculto neste atraso do plantio. “Temos que ponderar sobre a questão da ferrugem asiática. Atrasar muito o ciclo, pode gerar uma pressão maior da ferrugem na vizinhança que plantou antes”, explica ele. “O produtor tem que estar preparado pra isso aí. Saber que está postergação é viável de um lado, mas ela pode acarretar problemas lá na frente.”

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